“Buscamos transmitir aos novos jogadores o conceito de ser um F99” diz Felipe Brito, CEO e um dos fundadores da equipe

REIS DO END GAME! Colecionando diversos títulos como a Liga das Américas, CPN, Talents, GrandSlam e o mais recente Coliseum Cup, a F99 é uma das poucas equipes do cenário emular que sempre aparece no topo dos campeonatos. Recentemente a equipe passou por uma reformulação após a saída de Fubuki e Greghi, jogadores que eram os pilares da 99. Mas, mesmo com a saída dos dois jogadores, a nova line da F99 continuou atuando em alto nível.
Reis do End Game, o início do tão temido Coringa da F99
“Nosso grande propósito desde o começo foi gerar oportunidades e estabelecer a F99 não só como uma organização, mas como uma fraternidade, uma verdadeira família”. disse Felipe Brito, CEO e um dos fundadores do time.
Fundada por Fernando Santos e Felipe Brito quando ainda moravam na Ucrânia, a F99 nasceu de uma grande paixão que os dois amigos tinham pelo Free Fire. E ao notarem as dores que o cenário competitivo tinha em revelar novos jogadores, os dois amigos sabiam que tinham potencial para criar uma organização seria protagonista no cenário. “Desde o começo a gente tinha total certeza que o nosso time seria protagonista e se diferenciaria dos demais.”

Depois do Booyah – Com a saída de dois grandes talentos, como a F99 lidou para buscar novos jogadores para que a equipe continuasse atuando em alto nível?
Felipe – No mercado emulador não havia muitos nomes em potencial para suprir a necessidade da F99 com a saída do Fubuki e do Greghi. Isso porque encontrar dois novos rush no mercado emulador hoje, que já jogassem como uma dupla, é um grande desafio.
Há uma grande escassez de duplas que tenham uma boa sinergia e, e que estivesse free agent para uma contratação rápida. Por isso decidimos mudar nossa linha de pensamento e, junto com a Staff da equipe e o nosso cpt Imjouh surgiu a brilhante ideia de encaixar o Raffa como rush.
Com um atleta com muita noção de jogo, assim como talento técnico e inteligência em game altíssima, o Raffa se tornou nosso rush oficial. E isso tornou muito mais fácil o nosso trabalho de prospectar novos talentos para reestruturar a line.
Com um norte do que precisávamos, chegamos aos nomes de Muzi e Mendes, O Muzi com um perfil muito enérgico, um verdadeiro atleta com fome de ser campeão e muito ambicioso para buscar tais conquistas.
Já no Mendes vislumbramos todo o potencial que tivemos procurando em um suporte com um nível técnico elevado. Além disso, tínhamos um nível de consciência de que, aplicando nossa gestão cultural, o “padrão F99”, que envolve estilo de jogo, mentalidade, propósito e valores, iríamos ter resultados exponenciais em curto prazo. Com nosso “DNA F99” e todo o trabalho empregado, cumprimos a missão de reestruturar a F99 e continuar competindo em alto nível.
DDB – Na maioria das competições nós vemos os casters elogiando bastante o estilo de jogo da F99. E mesmo com mudanças de jogadores como Fubuki e Greghi, que eram os pilares da equipe, a F99 não perdeu seu ímpeto de estar sempre no topo. Isso é trabalhado internamente como a identidade da F99?
Felipe – Sim. Essa identidade é o que sempre nos impulsionou como time.
Todo o ambiente junto a nossa base cultural é muito forte. Em outras palavras, conseguimos através da nossa estrutura e construção de mentalidade transmitir aos novos jogadores o conceito de ser um F99. Ainda mais, vale lembrar que um dos nossos maiores segredos de fato é a expertise do cpt Imjouh e os processos aplicados do coach João.
Estamos sempre em constante movimento. Valorizando os pequenos detalhes, buscando construir uma frequência unilateral e gerando uma conexão mútua que é essencial para uma F99 sempre forte.
Dos bastidores aos atletas a F99 é um corpo só, com todos no mesmo barco com os mesmos objetivos em comum. Essa mentalidade nos torna uma equipe que sempre vai ser protagonista.
DDB – Com a chegada dos dois novos talentos a F99 se vê mais forte hoje?
Felipe – Acredito que temos potencial de ser uma Line mais forte que a anterior. Isso porque os jogadores e a staff que permaneceram obtiveram mais conhecimento técnico. E somando com uma grande vontade de fazer as coisas acontecerem junto aos novos atletas e uma intensidade fervorosa gigantesca de sempre disputar para ser campeão, tenho total certeza que será sim uma Line mais forte.
Seja como for, com a nova formação contando com o Raffa e o VTN, nossos veteranos, mais os novos jogadores Mendes e Muzi, já vivemos um momento prazeroso. Mesmo com as mudanças feitas, a F99 continua sendo protagonista nos campeonatos que disputamos.
DDB – Felipe, quais serão os próximos passos dados para a evolução da F99 como um todo?
Felipe – Na F99, como atual CEO e um dos fundadores, sempre tomo decisões vislumbrando uma F99 mais competitiva, com potencial gigantesco e com pessoas que respiram do nosso DNA.
Nosso objetivo é se tornar a melhor organização do cenário. E para que isso aconteça nós buscamos sempre aplicar a estratégia dos 3 Ps, focando nas pessoas, nos processos e no produto final.
Investindo em pessoas, sempre priorizamos potencializar o desenvolvimento pessoal dos jogadores, a critério individual e coletivo, aplicamos um AMP (atitude mental positiva). Construindo bons mindset com conversas recorrentes, estamos sempre ativos rumo aos nossos propósitos.
Valorizando processos, estruturamos mecanismos dentro do nosso ecossistema da F99 que é extremamente importante. Sem esses processos não teríamos capacidade de chegar ao terceiro P. Neste ecossistema um dos processos que mais gosto de aplicar é o da meritocracia, onde sempre compensamos a Line. Isso acaba gerando cada vez mais a vontade de ser vitorioso por parte de nossos atletas.
Por fim, o produto final é consequência de todos esses passos. E o nosso retorno é sempre a evolução da equipe , isso em curto ou longo prazo, deixando as coisas acontecerem naturalmente.
DDB – Quais as expectativas para a equipe que vai disputar a Taça das Patroas?
Felipe – A Taça das Patroas é um evento muito desejado pela comunidade. Além disso, é uma grande oportunidade para meninas poderem jogar uma competição de prestígio da Garena. Este ano a segunda edição da Taça conta com R$100 mil reais em premiação.
Minha expectativa é de podermos aplicar nossa cultura F99 nessa nova line, fomentando uma equipe feminina que cresça com um mindset de campeãs.
Salomão dizia que a maior energia que um ser humano pode ter é a esperança e, eu tenho esperança de que podemos brigar pelo título nesta competição.