Copa Free Fire e PreSeason FFWS SEA: O início da temporada e a evolução do meta
Analista Jaya! O início de temporada no Free Fire marca tanto o começo de novos desafios quanto a continuação do trabalho de equipes já consolidadas. Esse cenário ficou evidente durante a Copa Free Fire, torneio de pré-temporada do Brasil, e a PreSeason FFWS SEA, que representou a fase preparatória da Ásia.
Copa Free Fire: Brasil inicia o ano com disputas acirradas
A Copa Free Fire teve um formato extenso, ocorrendo ao longo de fevereiro, com 47 quedas no total. Dessas, 33 foram da fase classificatória e 14 da grande final, além de outras 6 partidas de repescagem. Um dos pontos estratégicos da competição foi a regra que concedia 8 pontos ao time que eliminasse o último jogador de uma equipe adversária, tornando o torneio ainda mais dinâmico e repleto de estratégias para garantir essa pontuação valiosa.
O torneio brasileiro seguiu mantendo o meta da FFWS Global RJ, com a OB47 sendo amplamente utilizada. Equipes que já jogavam juntas há algum tempo, como Fluxo, Pain, Team Solid e E1, demonstraram um jogo sólido. Já times que passaram por mudanças em suas comissões técnicas ou escalações enfrentaram mais dificuldades, como foi o caso da Los.
A grande final foi marcada por um primeiro dia de domínio da LOUD, que, apesar de atuações irregulares ao longo da competição, conseguiu garantir três squad wipes em sete partidas, assumindo a liderança da tabela. No segundo dia, recordes foram quebrados. Com cinco booyahs consecutivos nas primeiras cinco quedas, o título parecia encaminhado para os campeões mundiais, que reafirmaram sua força no end game.
Porém, a Pain Gaming manteve a consistência e chegou à última queda na liderança, após um desempenho abaixo do esperado do Fluxo em Kalahari. O título foi decidido em um 4×4 final entre Fluxo e Pain, e, no critério de desempate por booyahs, os campeões mundiais, brasileiros e continentais garantiram a segunda Copa Free Fire para Lucking, Renan, Bops, Giuh e But, com MT7 conquistando seu primeiro título da competição.
PreSeason FFWS SEA: Teste para a temporada e vitória indonésia
Na Ásia, o torneio seguiu as regras que serão utilizadas ao longo da FFWS principal, trazendo mudanças estratégicas como a última queda valendo o dobro de pontos por eliminações, a proibição de habilidades ativas repetidas e a regra do “Booyah para o título” ao atingir 80 pontos.
Diferente do cenário brasileiro, a PreSeason FFWS SEA já contou com a atualização OB48, o que influenciou na diversidade das composições de personagens. A fase de grupos foi dominada pelos times indonésios, com RRQ, Evos e Onic se classificando com grande vantagem. Enquanto isso, equipes tailandesas como Core e AG enfrentaram dificuldades, com a Core sequer se classificando para a final e a AG garantindo sua vaga somente após um excelente segundo dia de competição.
No point rush, a Buriram fez história, estabelecendo um recorde de pontos ao somar 105 em apenas quatro quedas, com três booyahs. A final parecia estar encaminhada para a equipe liderada por Joena, mas os indonésios da RRQ tinham outros planos.
Liderada por Abaay, a RRQ manteve uma regularidade impressionante, demonstrando um jogo tático impecável. A equipe se posicionava estrategicamente nas zonas seguras e pressionava os adversários fora delas, acumulando pontos importantes. Com dois booyahs e atingindo a marca de 80 pontos na sexta queda, a equipe entrou na partida decisiva sabendo que um último booyah lhes daria o título. Com a zona final favorecendo sua posição inicial, a RRQ garantiu a vitória e conquistou o título asiático da PreSeason FFWS SEA.
Conclusão: O que esperar da temporada?
Tanto a Copa Free Fire quanto a PreSeason FFWS SEA mostraram que a temporada 2025 do Free Fire será marcada por jogos estratégicos, meta consolidado e alto nível de competição. No Brasil, a rivalidade entre as grandes equipes segue intensa, enquanto na Ásia, os times indonésios se firmam como favoritos para a FFWS principal. Com tantas mudanças e inovações, a comunidade pode esperar um ano de alto nível competitivo e grandes emoções no cenário global de Free Fire.
