Em entrevista, Luan Marinho conta sua experiência em comandar as transmissões da Copa NFA Split 2
A Elite do cenário de eSports do Free Fire! Em entrevista exclusiva ao Depois do Booyah, o apresentador de eSports Luan Marinho contou como foi sua experiência comandando as transmissões do segundo split da Copa NFA 2023. Luan também destacou pontos para enaltecer a equipe do Flamengo, time que se consagrou campeão da competição. Além disso apresentador falou sobre suas próximas aventuras envolvendo o Free Fire e revelou um sonho em que ele conta com o apoio do público para ser realizado.
Depois do Booyah – Como foi a experiência de comandar as transmissões da Copa NFA Split 2?
Luan Marinho – Comandar as transmissões da Copa NFA Split 2 foi uma experiência incrível e emocionante do começo ao fim. Ao entrar no estúdio e encontrar um microfone com meu nome, eu me senti validado e importante, parecia que eu tinha entrado para os Vingadores.
Eu me recordo que em um dos trabalhos que tinha feito lá nos estúdios há um tempo eu tinha visto os equipamentos do Hads e dos outros Casters que contavam com seus nomes neles. E na minha mente eu estava: “Caramba, que demais. Esse aqui é o equipamento que esse time usa para transmitir o campeonato”. E nessa Copa NFA quando eu cheguei lá para o meu primeiro dia e me deparei com o microfone etiquetado com o meu nome eu falei: “Caramba, esse aqui é o meu material de trabalho. Chegou a minha vez”.
A NFA proporciona um ambiente muito profissional e acolhedor, onde eu me senti em casa e confiante para oferecer o meu melhor como apresentador. Além disso, minha experiência com a NFA foi marcada pelo profissionalismo da equipe e pela sensação de fazer parte de algo grandioso.
Eu tive todo o suporte que um apresentador precisa para dar o seu melhor. Assim que eu pisava no estúdio eu já contava com uma recepção super atenciosa que me ajudava em tudo que era preciso para eu entrar afiado ao vivo. Foi esse carinho, essa atenção e cuidado, que impulsionou minha confiança e paixão pelo trabalho desde a primeira rodada da Copa NFA Split 2.
DDB – O que achou do título inédito por parte do Flamengo que se consagrou campeão desbancando times como a Faz o P e a F99?
Luan – Esse titulo do Flamengo tem alguns pontos à serem levantados e enaltecidos. O primeiro é a participação do Dantes, que é um dos jogadores mais antigo do nosso cenário. Ele é um dos jogadores que conseguiu se manter em alto nível de lá pra cá sendo muito vitorioso, mas em determinado momento ele foi desacreditado por muitos no cenário. Ver ele voltado a ganhar um título, que não é qualquer título, é uma NFA que tem um peso diferente, isso é muito gratificante para quem o acompanha a bastante tempo.
Outro ponto que vale ser falado é a chegada do KNIGHT para comandar essa equipe. Chegar no Flamengo já ganhando título mostra que ele é um coach que entende muito do seu próprio trabalho, que faz jus em ser um coach vitorioso por três equipes de emuladores com níveis de talentos diferentes. Ainda mais, acredito que esse título é uma validação do trabalho dele de uma forma grandiosa visto todo o impacto que tem.
O último ponto é quebrar a ideia de que a equipe do Flamengo só é forte em um determinado modo do Free Fire. Eles já haviam ganhado o Estrela Bet Masters lá em 2022, que é um campeonato de mapa aberto da GSC, e agora se consagraram campeão na principal liga do cenário. Isso mostra que está o Flamengo está pronto para qualquer desafio que venham a enfrentar.
Desbancando a Faz o P / F99
Luan – O pecado da Faz o P nessa reta final talvez tenha sido acreditar que poderiam fazer a mesmo coisa que fizeram em algumas outras competições. A Faz o P este ano está absurda, já contam com nove títulos e merecem mesmo serem clamados como dinastia. Mas dessa vez, na Copa NFA, a estratégia de embalar com força total nas últimas quedas não foi o se concretizou.
Por fim, a F99 vem nos impressionando muito mesmo com as perdas e mudança de talentos que eles passaram. A equipe liderou toda a rodada classificatória, e por terem conquistado um campeonato importante com todas essas mudanças foi criado bastante expectativas neles. Mas, não foi o que aconteceu na Grande Final, onde eles ficaram na sétima colocação. E isso não quer dizer que foi uma final extremamente ruim pra eles, é que só foi abaixo do que a gente esperava de acordo com o que eles entregaram durante a fase classificatória. Vale lembrar que a F99 é um time que passou por mudanças, e eles ainda precisam trabalhar para encaixar.
DDB – Pra finalizar, quais são suas próximas aventuras com o Frifa?
Luan – Só este eu já fiz mais de 15 competições, oito emuladores e seis mobiles. Além disso, a convite da Arena Jogue Fácil eu também trabalhei na AJF All In, onde pela primeira vez pudemos acompanhar confrontos entre os melhores times mobile contra os melhores emuladores. Tudo isso trabalhando diretamente com a elite do cenário de esports do Free Fire.
Até aqui já rolou bastante coisa, mas pela leva de demanda que tem aparecido por aqui ainda vai rolar bastante evento grande até o fim do ano. Ainda mais, esse ano vou me aventurar na BGS 2023 junto com a Lidoma, onde vou estar presente em todos os dias do evento produzindo bastante conteúdo com eles.
Como objetivo e realização profissional, seria muito gratificante fechar o ano conquistando o prêmio de melhor Caster de 2023 no Prêmio eSports Brasil. Ser um dos indicados ou estar ali realmente disputando nessa categoria é um dos meus principais objetivos, e eu gostaria muito de poder contar o apoio e torcida da galera do cenário para realizar mais um dos meus sonhos.
